Em 1919 José de Arimatéia foi convidado para representar os cocainômanos no Tratado de Versalhes. Os maiorais ali reunidos aproveitaram a presença do ilustre estilista e pediram para que, se fosse possível, ele desenhasse o novo uniforme do exército alemão. José de Arimatéia aceitou prontamente e declarou: “Para tempos de paz eu só tenho uma palavra: mangas bufantes e jaqueta bolero” (disse cinco palavras, mas todos compreenderam o chiste). Abaixo vai o modelo idealizado por José de Arimatéia para ornamentar o exército alemão.
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Na mesma ocasião, o presidente americano Woodrow Wilson, célebre colecionador de pernas-de-pau, propôs ao estilista um escambo: uma perna-de-pau com a grife Arimatéia em troca de muito dinheiro. José de Arimatéia, filantropo que só ele, aceito a proposta e no dia seguinte entregou-lhe um modelo único: uma perna-de-pau toda trabalhada, com cinco metros de altura e seis toneladas de peso. Woodrow Wilson ficou encantado. Mas quando o pessoal de Florença deu pela falta do David de Michelangelo, Woodrow Wilson compreendeu o embrulho e a contragosto devolveu a escultura. A essa altura José de Arimatéia já estava em Monte Carlo e Woodrow Wilson, desde então, passou a divertir seus convivas com a descrição do conto-do-vigário que ele havia estrelado.
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